MARIO HERMES

          "Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR teu Deus."                  Deuteronômio 5:16               Durante décadas tive uma relação com meu Pai, no mínimo, conturbada.         Aos 17 anos me emancipei, após ser aprovado num concurso público e cumprir 11 meses de qualificação em Vila Velha-ES, fui morar com um amigo em São Gonçalo.        A vida seguiu seu rumo e, mesmo sem ter qualquer tipo de contato com meu Pai, vez por outra flashs dos poucos momentos alegres que compartilhamos na minha infância invadiam meus pensamentos e causavam uma mistura de saudades e tristeza.       Nos reaproximamos há cerca de 12 anos, quando ele me pediu para conduzi-lo de Vitória-ES para nosso apartamento no Rio de Janeiro dirigindo seu automóvel. Acreditava eu que Deus nos concedara uma oportunidade para melhorar nossa convivência, mas um acidente fez com que ele voltasse pa

Estou próximo dos 55 anos; em novembro alcanço essa marca. Há algum tempo tenho notado uma mudança no meu comportamento de forma voluntária, autônoma, sem que tenha me planejado para ela. Acho que é a tal maturidade! Sempre fui alguém que, mesmo de forma inconsciente, naturalmente, buscava o protagonismo nas mais diversas áreas da vida. Atuando de forma contundente, aguerrido, fiz muitos amigos por procurar sempre ser solidário e alguns desafetos pelos mesmos motivos. Num primeiro contato, via de regra, causava uma certa aversão em meus interlocutores por ser sempre muito acertivo e altivo, mas com o passar do tempo, conquistava a grande maioria deles.  Antes que seja acusado de vender perfeição, admito as muitas mazelas que fazem parte do ser pecador que escreve essa poucas linhas, algumas delas não ouso declarar por vergonha, a grande maioria não consigo esconder, pois transbordam no meu comportamento. Tenho tentado melhorar, deixando que o "Deus Altíssimo", a quem sirvo vo