DESMASCARANDO O INIMIGO
Aula a ser ministrada em 07 de abril de 2013, por Alexandre Vilmar, membro do Conselho de Ensino da ORLASG.
Nossa eficácia na luta contra as trevas
também está relacionada com o conhecimento que temos do adversário. Em Oséias 4.6, o Senhor denuncia: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou
o conhecimento”. Por isso, neste
capítulo vamos considerar alguns aspectos relacionados com a identidade, os
métodos, os propósitos e as estratégias do maligno, segundo ensinam as Sagradas
Escrituras.
Identificando as Hostes Inimigas
Não acredito que seja de importância
fundamental identificar precisamente as entidades tempo procurando a identidade
dos personagens satânicos, discernir suas funções específicas e a hierarquia
estabelecida entre eles é dispensável e acaba dando muito cartaz para o
inimigo. O que pretendo afirmar é que a
falta de conhecimento de nomes de entidades espirituais malignas, da hierarquia
do reino das trevas e das funções exercidas por cada uma dessas entidades, não
inviabiliza a ação eficaz do cristão contra essas mesmas entidades.
O critério é o seguinte: preciso conhecer
o quanto possível tudo o que a Bíblia ensina, inclusive sobre o reino das
trevas. E, isto me basta para ser
eficiente na luta contra o mal. Todo conhecimento extra-bíblico é dispensável,
e até mesmo questionável. As fontes para
o conhecimento extra-bíblico sobre esta matéria são duvidosas e não merecem
confiança. Portanto, fiquemos com o que
a Bíblia ensina.
Sabemos pela Palavra de Deus que no reino
das trevas há espíritos malignos, demônios, anjos decaídos, principados,
potestades, dominadores e forças espirituais da maldade.
O perfil do Inimigo
Por outro lado, creio ser importante
discernir o perfil do inimigo, até para identificar seus métodos e
sutilezas. Ele é mentiroso e pai da
mentira (João 8.44); dissimulador, imitador das coisas de Deus, sendo capaz até
de transmutar-se em anjo de luz para confundir os incautos (II Coríntios
11.13-15); usurpador que de forma contumaz procura se apropriar daquilo que não
lhe pertence; destruidor de vidas, famílias e de tudo que é bom e precioso
(João 10.10; Apocalipse 9.11); acusador (Apocalipse 12.10; Zacarias 3.1-5);
legalista e cobrador cruel; zombeteiro e debochado.
Os propósitos do Inimigo
Outra
compreensão importante é a respeito dos propósitos do inimigo. Ele é profissional em gerar dúvidas e
levantar questionamentos sobre nossa vida espiritual (Mateus 4.3). Ele procura promover divisões no meio da
igreja e enfraquecer o exército do Senhor (Romanos 16.17-20; II Coríntios
2.5-11).
Ele
está sempre procurando envergonhar a igreja e promover escândalos de modo que o
povo de Deus perca a autoridade da qual necessita para o seu testemunho no
mundo.
Outro propósito do maligno é atrasar o
avanço do Reino de Deus na terra.
Ele Busca ainda, desanimar os discípulos
de Jesus, desmotivar os missionários e causar esmorecimento e decepção de
diversas formas.
Ainda, o inimigo procura causar confusão,
engano, dissimulação e promover a mentira e a hipocrisia.
Mais ainda, o inimigo faz tudo para
frustrar a frutificação da igreja, da obra missionária e da evangelização.
Além disso, o inimigo está sempre tentando
neutralizar o poder de Deus, imitar as obras do Senhor e opor-se imitando
aquilo que Deus faz, procurando gerar na mente e no coração das pessoas
confusão sobre o que seja ou não autêntico (Êxodo 7.1-13).
O inimigo quer usurpar espaços na mente e
no coração das pessoas, na família e na sociedade. Desde que alguém abra especo ou deixe
brechas, o inimigo os aproveitará. A
partir daí ele reivindica o direito de ali permanecer. Assim ele domina vidas, famílias e
comunidades.
Satanás forma preconceitos e os estabelece
como verdades na sociedade, tradicionalizando enganos e mentiras.
O diabo faz de tudo para frustrar as
conquistas da igreja.
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