"CONCLUSÃO & BIBLIOGRAFIA"
Lição a ser ministrada em 26 de maio.
Quero
terminar contando uma história muito interessante que ouvi faz muitos
anos. A história do moço bom e do moço
mau. Conta-se que um adolescente estava
em seu quarto compenetrado lendo um romance.
Era um livro muito interessante que contava a história do moço bom e do
moço mau. O moço bom temia a Deus, era
um cristão sincero e vivia feliz com sua família. Era muito amado por todos e profundamente
respeitado em sua igreja. Ele estava noivo
e pretendia casar-se brevemente. Sua
noiva e ela
já estavam até comprando os móveis para organizar a casa.
Mas, havia também um moço mau naquela
cidade. Era alguém que não temia a Deus
e vivia fazendo coisas erradas. Ele
tinha especial prazer em implicar com o moço bom e humilhá-lo. Certo dia, o moço mau arranjou uma encrenca
com o moço bom e tanto fez que acabou por espancá-lo gravemente. O moço bom foi levado ao hospital e os
médicos o desenganaram. Lá estava o moço
bom no Centro de Tratamento Intensivo e sua família e igreja choravam sua perda
iminente. O moço mau, entretanto, andava
pelas ruas rindo-se às escâncaras e zombando pelo que fizera ao moço bom.
Foi nesse ponto da história que o
adolescente ficou indignado. Não podia
entender ou aceitar que o mal estivesse prevalecendo. Isto não fazia sentido para ele. Zangado, fechou o livro com força a ponto de
desistir da leitura. Você ainda se
lembra de que esta era a história que ele estava lendo num romance em seu
quarto. Você conhece os adolescentes e
sabe como eles são inconformados; mas eles também são muito curiosos. E, aquele
adolescente teve a idéia de ir até a última página do livro só para ver como
terminava a história. Ficou muito
entusiasmado ao constatar
que no final da história o autor do romance relatava que o moço bom fora
milagrosamente curado, havia se casado e continuava servindo a Deus com muito
fervor. O moço mau, porém, estava na
prisão e chorava amargamente seus cries e crueldades.
Consolado com este final da história o
adolescente sozinho em seu quarto acha que vale a pena ler o romance todo. Volta às páginas do meio onde se encontrava
antes. E, lá está o moço bom no hospital,
desenganado pelos médicos, a noiva em prantos, a família e a igreja desoladas. O moço mau, porém, andava pelas ruas rindo-se
às escâncaras e zombando pelo que fizera ao moço bom. Eis quando aquele adolescente, sozinho em seu
quarto (você sabe como eles são espirituosos e espontâneos!), aponta para a
página do livro que está diante dos seus olhos, e, como se falasse com o moço mau diz desafiadora e
triunfalmente: “Se você soubesse o que já se, você não estaria rindo á desse
jeito!”.
Esta é a nossa condição: nós já lemos a
última página. Nós sabemos como a
história vai terminar. Às vezes temos a
impressão de que o mal está vencendo o bem, mas nós sabemos que o mau não pode
vencer o bom. Seja do ponto de vista
teológico, ou moral, ou filosófico, o bem está vocacionado a vencer o mal. Esta
é a certeza que o Apocalipse nos traz. O
bem vai vencer. O mal será derrotado cabalmente. A vitória é de Jesus e de Sua
igreja. Não temos o que temer.
Há um quadro pintado pelo famoso artista
holandês Rembrandt sobre a crucificação do Senhor Jesus. Ao pé da cruz, ele coloca as mulheres, a mãe
do Salvador e ainda alguns de seus discípulos.
No meio deles, ainda sob a cruz, Rembrandt pinta o seu próprio
rosto. Todos os outros têm nos seus
rostos o semblante triste pelo episódio da cruz; Rembrandt, ao contrário,
esboça um sorriso na face. Qual a
explicação? Rembrandt já sabe de algo que os outros não sabiam: o Senhor
ressuscitou ao terceiro dia!
Quando abrimos o livro de Apocalipse somos
consolados pela revelação de que a vitória final de Cristo e de Sua Igreja já
está garantida. Esta é a tônica de todo
o último livro das Sagradas Escrituras.
Confira o que diz Apocalipse 4.1-11.
Nos capítulos 2 e 3 o Senhor envia cartas às sete igrejas da Ásia e,
entre outras coisas, as consola a respeito da perseguição que estavam
enfrentando de parte do império romano.
O apostolo João está exilado na Ilha de
Patmos e o seu coração de pastor está ferido porque a igreja está sendo tão
afligida pelos inimigos de Deus. Então,
o capítulo 4 se abre com algo maravilhoso: Deus faz um convite a João para ver
as coisas que depois daquelas haveriam de acontecer. Ele é arrebatado em espírito e se vê na
presença do Senhor. Eis o que ele vê:
“um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono” (vs 2).
Esta é uma visão consoladora. Esta é uma visão que traz esperança. Deus está no trono. Ele reina e governa. Ele tem toda a autoridade em Suas poderosas
mãos. Ele tem todo o controle da
história. Nada pode nos acontecer sem
que Ele o permita. Isto é
magnífico. E, é sob estas certezas que a
igreja continua vivendo, sobrevivendo e testemunhando no mundo. Desejo que cada missionário ou missionária ao
redor do mundo seja dominado permanentemente por esta certeza inabalável em seu
coração.
Cabe à igreja do Senhor Jesus fazer
diferença no mundo e na sociedade. Somos
o “sal da terra e a luz do mundo” e nossa presença tem de ser relevante. Não importam as oposições e
dificuldades. A última página da
história já está escrita e ninguém pode mudá-la. No poder do Espírito Santo, a igreja vai
marchar como um rolo compressor sobre o reino das trevas e esmagar todas as
hostes espirituais da maldade que se opõem ao senhorio de Cristo.
Nossa missão é cativar pessoas para Deus
pela graça maravilhosa de Jesus. E, os
principados e potestades do mal não poderão impedir essa avalanche de Deus que
vai libertando pessoas e trazendo-as ao doce senhorio de Cristo. Há uma certeza que sempre anima o meu coração
quanto prego o evangelho de Jesus: um dia destes, nós vamos
alcançar e contagiar
o mundo inteiro com a nossa
mensagem, estila de vida e pregação; um dia deste nós vamos pintar o mapa do
mundo inteiro com as cores do evangelho
do Senhor Jesus Cristo.
BIBLIOGRAFIA
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· Dave Hunt, T. A. McMahon / A Sedução do
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Pinto / Chamada da Meia-Noite / Porto Alegre.
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